segunda-feira, 29 de junho de 2009
Da série posts dobre o mundo
É uma graça de menina, por isso não faz muito esforço em parecer simpática. Pensa que é por causa nos aparelhos nos dentes ou por sempre andar com roupinhas alegres. Certo dia alguém perde a paciência e conta tudo à Dona Palmira, sua tia avó, a mulher que hoje aparenta ser rude e veste lilás, mas que um dia foi tão formosa quanto a garotinha de cabelo liso, sempre com um rabo de cavalo e com a franja bem cortada.
A graça da situação não está no fato de a menina sempre sorrir, ou cumprimentar a todos com um abraço meio desajeitado. Nada de beijinhos, só o calor de seu corpo. E ao chegar no trabalho, todos os dias pontualmente às 13 horas, os meninos fazem fila. O cortejo a faz se sentir melhor do que ela é.
- A Dona Palmira veio buscá-la! – grita a recepcionista.
Corre e quase esquece de tirar o headset. Beija a velhota na testa e agradece por existir alguém que realmente se preocupa com ela.
segunda-feira, 15 de junho de 2009
For Mandy with love s2
09/06/2009
Vestido Azul de Bolinhas Brancas
Desde que eu me lembre, sou um vestido azul de bolinhas brancas frente única. Talvez não seja muita coisa para alguns, mas eu realmente gosto da minha vida. Não é movimentada como a de uma calcinha, ou apertada como a de um sutiã, mas esta longe da monotonia de ser a de um cachecol. Convenhamos cachecóis tem uma vida muito chata!
Quem me usa é uma guria bonita. Bonita, mas meio fraca das idéias. Não que isso seja algo que a afete negativamente, afinal é uma guria muito bonita.
Até acho que poderia dizer muitas coisas sobre ela, porém o que acredito ser mais marcante é quando ela me usa sem calcinha. Tem a pele rosinha, aveludada como um pêssego, quando anda eu me movo na cadência dos seus passos, o rebolado de uma mulher fica seriamente prejudicado sem uma singela calcinha ou um heróico fio dental, nesses momentos eu realmente cumpro meu papel, graças a minha natural elasticidade e a ajuda da física posso delinear toda sua geografia.
E como cheira bem!
Estou em diversas fotos com ela, sempre com um bom caimento e ótima aparência. Penso que alguns amigos do meu recheio, me querem para eles. Digo isso porque sempre que estou nela ficam me puxando, me apertando de encontro aos seus peitos, me levantando. Sinceramente fico com medo de um dia ser arrebatado de tão doce e terno adorno de sedução.
Eu tenho minhas bolas, brancas, e ela também tem suas estampas. A mais especial é uma em forma de V, que esta em seu braço. No início achei que significasse o seu tamanho ou orientasse na escolha de seus amigos, por exemplo, eu sou M então os amigos dela se aproximavam e diziam:
- Você esta a minha espera!
- Por quê?
- Sou o Victor.
Dizia isso apontando para o sinal em seu lindo braço.
Parecia fazer sentido, e era algo simples que parecia agradá-la, com isso tinha sempre um Victor, Valdir, Val, Valter, Valério, Vladmir, Vlad por perto.
Mas depois apareceram Guilherme, André, Mário, Douglas, João, Marcelo, Bruno, Sofia, Marina e outros, então percebi que ela não tinha tamanho.
Outro ponto a favor do meu maravilhoso enchimento é o uso controlado da maquiagem, nada mais grotesco do que ficar parecendo um dos integrantes do KISS em um local úmido, sem falar que eu poderia sair manchado numa situação dessas.
Há algum tempo, aconteceu algo que me deixou preocupado, tínhamos ido a uma festa, eu estava combinando com um sapato negro de salto médio, uma bolsa negra porque como todo mundo já sabe a cor da bolsa deve ser a mesma dos sapatos, unhas curtas totalmente vermelhas, boca vermelho sangue, rubi, lingerie negra.
A música estava muito boa nesse dia, eu rodopiava e pulava indo e vindo, sendo torcido, era uma tensão agradável.
O heróico fiozinho dental que ela usava, tinha pedrinhas de strass que podiam me desfiar, mas era um risco que valia a pena correr, pois não se pode sentir e ver aquele conjunto impunemente.
Luzes música, mãos, bebidas, mais mãos, muito mais bebida, varias pernas. Uma festa memorável.
Quando estava voltando pra casa, eu já percebia algo estranho, não era o movimento com o qual estava acostumado, foi quando entramos em um carro que deveria nos levar em casa.
O motorista era um daqueles que gostavam do modelo V do meu manequim. Ele disse que ela era linda, ela deu um grande sorriso. Quanto mais ele falava mais ela sorria, arrumou o cabelo, senti até um suspiro.
De repente o carro parou e me senti sendo apertado, sua temperatura também mudou, esta realmente quente!
O aperto se tornou mais forte, e também comecei a me esfregado, estranho não havia água nem sabão!
Então ela devia estar cansada mesmo, não a culpo, devido ao tanto que dançamos, dormiu um pouco no colo do motorista, enquanto ele acariciava seus cabelos, até sonhou que estava dançando, sua cabeça se movia em um movimento rítmico para cima e para baixo.
Após um suspiro bem forte ele a acordou, não devia ter feito isso afinal ela estava cansada da festa, ele estava feliz, tinha um sorriso grande e estava ofegante, será que ele era asmático?
Ela se sentou enquanto uma das mãos limpava a boca, com a outra me colocava de novo sob seus lindos peitos, enquanto ela dormia devo ter escorregado.
Ela é mesmo surpreendente, mesmo cansada e depois de tanta agitação ela ainda deu uma grana para o motorista, tem mesmo um grande coração.
Agora estou já no guarda roupa, de onde posso ver ela na cama, onde esta desenhando algo em um caderno, parece ser outra marca, mas acho que dessas vez é algum tipo de instrução parece que o motorista deixou ela com o pescoço machucado.
A instrução diz: Posso resistir a tudo,menos às tentações.(Oscar Wilde)
terça-feira, 17 de março de 2009
quarta-feira, 21 de janeiro de 2009
Começou
Para não passar janeiro completament em branco chupei isso daqui. Depois meus dias tornaram-se melhores.
domingo, 18 de janeiro de 2009
Hora da garagem. Hora da caneta.
Pelo que me consta Henry Ford também construíu seu primeiro automóvel dentro de casa e só Deus sabe o número de coisas que surgiram assim.
Não que a garagem seja a parte central aqui, mas sim o que ela simboliza: Obter grandes coisas através de uma idéia, muito esforço e, ãhhh, alguma sucata talvez?
Fascinante possibilidade!
Tomado por esses exemplos comecei a observar avidamente minha garagem e suas possibilidades e descobri (não por culpa da pobre garagem) que suas possibilidades se limitavam a guardar um carrro e produzir trincas em 90 graus (essas não são perigosas.).
Então veio o Linux, veio a camera digital veio o I Phone e eu tinha uma garagem improdutiva que me deprimia.
Claro você pode estar pensando ora! Com um pouco de boa vontade e muito esforço o I Phone poderia ter saído da garagem de algum estudante.
Vejamos o caso do Linux só para exemplificar.
O Incrível (palmas para ele senhoras e senhores...) Criador do Linux fez isso em casa! E é verdade! Porem o que ele fez foi o Kernel do sistema (Não vou explicar isso aqui. Esqueça. Mas pense que é uma coisa bem pequena uma titica dessas de passarinho.) o resto, o Linux como você conhece (ou não se tiver sorte) só aconteceu porque havia uma equipe com bons equipamentos e tempo custeado por grandes empresas do setor coisa que nem de longe lembraria a garagem do pessoal da Apple. Isso tudo deu origem ao Linux que você conhece (ou não se tiver sorte).
O que me levou a seguinte conclusão:
Quer criar alguma coisa grandiosa? Quer fazer a diferença? Quer ser lembrado por algum feito de importância?
O caminho hoje em dia é montar um laboratório de pesquisa com coisas cujo nome começa com super como: Super-Acelerador de Particulas, Super-Servidor, Super... etc
E é claro conseguir gente com super-curriculos que saibam usar tudo o que tiver de super por lá a fim de obter algum resultado.
Caso a grana esteja meio curta você ainda pode desenhar alguma coisa num papel e entrar em contato com um executivo de uma das grandes indústrias de tecnologia, para que ele de uma olhada no seu rabisco e então invista bilhões para que um monte de gente faça a sua idéia funcionar.
Se sua agenda estiver meio pobre de telefones de executivos das grandes indústrias de tecnologia as coisas voltam a ficar difíceis.
Então sinto muito, mas o sonho acabou. É isso.
A época dos gênios criativos de garagens se foi. Acredite.
Nada que seja criado com boa vontade e algumas peças baratas vai ter futuro.
Se tentei? Não nem tentei, Depois de ter pensando sobre tudo isso, desanimei.
Mas ainda queria ser produtivo de alguma forma! Me sentia obrigado e isso estava tirando minha paz de espírito.
Então fiz a única coisa que um cara sem grana nem aptidões matemáticas que valham alguma coisa (as quatro operações não contam) poderia fazer. Comecei a escrever. E tive uma grata surpresa.
Parece uma visão negra. Mas diria eu que é inspiradora e tranqüilizadora.
É a esperança de sucesso para alguns ou simplesmente o alivio de se sentir-se um contribuinte valoroso desse mundinho triste que é filho nosso. E o que é melhor eu gosto de escrever! Se isso é bom eu não sei, só sei que gosto e tem meu nome! Eu sou o que escrevo ou escrevo o que sou. Enfim essa é uma idéia perigosa que irei digerir com mais calma.
A Beleza da coisa é que a paz de espírito a sensação de ser um contribuinte ativo da raça humana e coisa e tal, fica ao alcance de uma esferográfica dessas que se ganha (ganhava) aos montes dos políticos em época de eleição. E se o caminho for comprar a dita cuja, mesmo com quarenta por cento de imposto embutido pelo governo ainda assim sai bem mais em conta que o acelerador de partículas.
Como os protótipos feitos nas garagens, às primeiras tentativas com a caneta, tendem a criar monstruosidades como esse texto aqui. O Caminho não é fácil, mas pelo menos é barato. Além disso, existe possibilidade de se ganhar alguma notoriedade mesmo que só entre os amigos e a família. O que, convenhamos, é muito mais do que qualquer um de nós conseguira ganhar com sua garagem.
Eu particularmente escrevo no quarto. Deixei a garagem só para o carro mesmo. A notoriedade ainda não veio (está muito cedo, está muito cedo).
Quem sabe eu não acabe escrevendo em alguns anos algum romance tecnológico cheio de garagens produtivas. Tudo saindo da caneta.

Se escolher a cravejada de diamantes eles fazem até um desconto.
quarta-feira, 24 de dezembro de 2008
Natal 2008
Eu não tenho nada contra o natal, e tbm nada a favor. Ultimamente ando a base de animes e séries o dia todo.
Tanto que nem percebi o dito natal chegando. Não percebi as musicas natalinas nem os enfeites.(nem ouvi um celular com o famigerado toque jingle bells)
Onde eu digo anime leia-se: Naruto uma estória de ninjas, com codigo de honra e lições de amizade, até agora a melhor trilha sonora de um anime que eu ja vi, sem falar no uso exaustivo de flashbacks ponto fraco do anime na minha opnião, mas recomendo, serve até para a véspera do natal.
Séries ta bruto o pega aqui: Criminal Minds, Dead Like Me e Dexter.
Destaque para Dexter que não consegui achar o motivo de não conseguir assistir mais de um episódio seguido, ou seja 2 no mesmo dia.
Coisa parecida também ocorre quando assisto o clipe Yellow do Cold Play que meu ilustre companheiro de blog TJ McQueen postou, nunca consegui ver o tal clipe inteiro!!!
Gostaria de deixar registrado aqui ainda um "oi" para a Wywy@ne Ribeiro, nada como um agrado de vez em quando...(não vou baixar Grey's Anatomy para vc!!!!)
Fui