quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Odair

Odair

Peguei-me pensando, e assim permaneci por um longo tempo até poder escrever algo, o que se tem é o que segue abaixo:

É incrível observar em você uma total tranqüilidade diante de mim ou de alguma lembrança com minha presença. Incrível e inimaginável para mim, que mesmo, que quisesse não poderia agir da mesma forma.

Tenho algo por você dentro de mim que é mais forte. Algo que eu teimava em definir, chamar por ele, e você me proibia.

Então Não posso chamá-lo pelo nome (que acredito ser correto), mas isso não o faz sumir! Caso a se pensar esse...
Decidi então já que não posso matá-lo, trocar seu nome (o dele) por um nome comum. Essa troca seria coerente e o tornaria mais banal (pelo menos o mais possível) assim sorri certo de que tenho por você um grande Odair.

Voltando ao caso...

Quando lhe vejo meu coração acelera meu estomago embrulha e tudo que está à volta some temporariamente. Nessa hora lembro-me do seu cheiro e do calor que se sente quando se abraça alguém, então minha cabeça amalucada dá voltas e meu corpo parece trabalhar desordenadamente todo em função de você.

Mas quem faz isso comigo é Odair. Odair é assim (de mim para você) depois que você passa Odair fica martelando na minha cabeça desejos como:

Abraçá-la tempo suficiente para que as minhas roupas fiquem com o cheiro dela, talvez mais! Abraçá-la até que eu me envolva completamente em seu cheiro! Até que o Mundo todo tenha o cheiro dela!

Definitivamente Odair é despreparado para a vida, por isso deixo o de castigo num canto qualquer.

Mas você não tem um Odair por mim. Nunca houve Odair ai na verdade. Descobri então que é por isso que o meu coração acelera e o seu não. E por isso meus e-mails têm vinte linhas e os seus duas.

Odair ou a falta dele tem dessas coisas, mexe com nós por completo faz esquecer um número de telefone ou lembrar eternamente de um ganso que não deixa alguém dormir de manhã.

Acho que descobri faz tempo que se há Odair em você ele não é para mim, mas só comecei a aceitar agora, tristemente...

E Odair vai ter que se conformar com o destino que lhe deram...

Texto pertencente ao ilustre Sr. Dustter T. Camacho, que me deu a honra de posta-lo.
Vida longa e próspera. Ka'pla.